A internet é uma terra digital de liberdade, sim, mas não para todos. Dia 12 de março é o Dia Mundial de Combate a Cibercensura.
Significa que a sociedade da informação ainda precisa lutar contra toda forma de restrição ao acesso livre à internet.
Para a ONG Repórteres Sem Fronteiras, todas as pessoas tem o direito de se informar. É ideal que recebam ou divulguem dados que circulam pela web. Foi por isso que em 2009 foi criado o Dia Mundial contra a Cibercensura. A data oficial é dia 12 de março.
Em levantamento feito pela organização, países como China, Síria, Irã, Bahrein e Vietnã do Norte são exemplos de nações que restringem o uso da ferramenta. Todos esses países são considerados “inimigos da liberdade digital”. Ainda mais radicais são a Eritréia, Turquia, Tailândia e Ucrânia, que censuram completamente a informação aos cidadãos.
A sociedade da informação ainda precisa lutar contra toda forma de restrição ao acesso livre à internet.
O Brasil está na 105ª posição em se tratando de países com liberdade de imprensa e digital. O país caiu três posições em relação a 2018 quando estava na 102ª posição. Dentro de um aspecto sociológico, ainda é difícil em muitas culturas, comunidades, até mesmo em algumas famílias, saber lidar com uma visão diferente da própria, com a diversidade.
Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteira, os “netcidadãos” estão sendo alvo de represálias de governos ao redor de todo o planeta, isso porque os governos tentam suprimir a liberdade de expressão no mundo digital. E o que cada um de nós, internauta, pode fazer? A melhor forma de combate é a mobilização digital, pois se combate censura com mais informação!
Com certeza, não é simples combater a cibercensura, tampouco aprender a lidar com conteúdo controverso na web. Da foto de mulheres sem burca no Oriente às páginas de nazismo no Ocidente, vivemos um momento de reflexão sobre a própria liberdade de escolha e sobre o impacto da informação na sociedade humana.
Mas uma coisa é certa: quanto maior nossa visão crítica mais vamos exigir que toda remoção de conteúdo seja justificada e que o direito de resposta digital seja garantido na web, não importa qual seja a cidadania, nem o país, pois já vivemos em um único mundo global digital.
Para maiores informações sobre a pesquisa realizada pela Repórteres Sem Fronteiras, acesse o site.
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