Data de publicação: 01/10/2024 08:16
Primeiro voo do "carro voador" é testado no Brasil
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O Brasil testemunhou o primeiro voo experimental de um "carro voador" no município de Quadra, localizado no interior de São Paulo. O modelo utilizado foi o EH216-S, um eVTOL (sigla em inglês para "veículo elétrico de decolagem e pouso vertical") desenvolvido pela empresa chinesa EHang, pioneira na fabricação dessa nova classe de aeronaves autônomas. O teste atraiu a atenção da imprensa e especialistas do setor, que puderam assistir ao voo decolando e aterrissando de maneira controlada e precisa.
Durante o experimento, foram realizados dois voos curtos, com duração de aproximadamente 10 minutos cada, em um clube de voo da cidade. Diferente de aeronaves tradicionais, o EH216-S não possui piloto a bordo e é completamente operado remotamente a partir do solo. O veículo é equipado com um sistema inteligente de comando e controle que permite ao operador planejar, monitorar e ajustar o voo em tempo real, garantindo segurança e eficiência. Esses testes foram fundamentais para demonstrar a capacidade do eVTOL de operar em um ambiente controlado e simular como ele funcionaria em um contexto urbano real.
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O EH216-S é um veículo projetado para transportar até duas pessoas, com uma capacidade total de carga útil de 220 quilos e um alcance de cerca de 30 quilômetros. Alimentado por 12 baterias independentes e movido por 16 motores, o carro voador é um passo importante no avanço das tecnologias de mobilidade urbana aérea. Embora o voo experimental não tenha transportado passageiros, ele representa uma inovação importante para o futuro do transporte nas cidades, especialmente em grandes metrópoles como São Paulo, onde o trânsito e a infraestrutura rodoviária são desafios constantes.
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A utilização dos eVTOLs promete revolucionar o conceito de transporte em áreas urbanas, reduzindo o tempo de deslocamento e contribuindo para a redução da poluição e do congestionamento. Além das metrópoles, essa tecnologia é apontada como solução para áreas remotas e de difícil acesso, onde a infraestrutura terrestre é limitada ou inexistente.