Data de publicação: 23/07/2019 18:27

Unifique entra para a história apoiando o 1º Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo

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As mais de 250 lutas ficarão para a história do esporte catarinense, pois o Estado sediou dia 13 de Julho, em Florianópolis, o 1º Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo, evento envolvendo 117 atletas com deficiências física, intelectual e visual de todos os estados brasileiros e com a participação de três angolanos e uma argentina. A Unifique esteve presente, oferecendo toda a conectividade para transmissão do evento. [caption id="attachment_3734" align="alignleft" width="300"] Atletas entraram pra história no 1º Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo[/caption] Durante as lutas, por traz das medalhas e subidas ao pódio, o que se viu foram histórias de superação dos atletas. Histórias como a da paraense Maria do Carmo Paixão Teixeira, 47 anos, conhecida no meio do jiu-jitsu como ‘Carmem Casca Grossa’, que viajou mais de três mil quilômetros de Belém até Santa Catarina para disputar a competição. Ela tem no currículo 17 títulos brasileiros pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) e sete conquistas mundiais pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo. “Esse evento é maravilhoso, pois permite que lutemos com atletas com as mesmas deficiências que a nossa. É uma grande oportunidade de inclusão”, disse Carmem. A atleta vive como amputada da perna direita há sete meses e este evento em Santa Catarina é o primeiro que compete nesta condição. E logo de cara foi campeã ao vencer na final a Mirna Melo, de São Paulo, por 8x0 na classe K. Durante a competição várias autoridades esportivas tiveram presentes, entre as quais, Rui Godinho, presidente da Fesporte e Elcyrlei Luz da Silva, presidente da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu Paradesportivo. Um aspecto bastante elogiado pelos competidores foi a inclusão da medalha com inscrição em braile e o pódio adaptado, que permite que o atleta com deficiência sua ao pódio. As duas medidas foram introduzidas pela Fesporte. “Este pódio está aprovadíssimo. Parabenizo quem teve a ideia, pois isso nos dá total independência”, diz o atleta cadeirante Alex Alves, de São Paulo. “Nunca tinha visto um pódio adaptado em nenhuma competição do Brasil e essa medalha com inscrição em braile foi uma iniciativa nota dez, pois mostra respeito aos deficientes”, concluiu o atleta cego Rafael Brito, do Rio de Janeiro. O 1º Brasileiro de Jiu-Jitsu Paradesportivo é uma realização da parceria entre Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, @jiujitsuparadesportivonacional com apoio da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu Paradesportivo (FBJJP), Prefeitura de Florianópolis, Sumus e Unifique. Fonte: Antonio Prado/Ascom Fesporte