Nem sempre o antivírus opera milagres com lenta detecção, falta de atualização, uso inadequado, infecções em rede e até mesmo o fator humano influenciam na segurança do parque de máquinas. Por isso, existe o seguro cibernético. Diferente do antivírus que trabalha para prevenir, o seguro oferece ajuda depois que seus contratantes foram infectados.
Riscos cibernéticos
O risco cibernético é o quinto que mais preocupa empresas em todo o mundo. O temor ao ataques de hackers está subindo de forma expressiva. Casos cibernéticos, porém, podem influenciar os outros riscos, gerando prejuízos em várias áreas de produção e com difícil recuperação.
Em máquinas corporativas, as práticas criminosas mais comuns são ataques de phishing e ransomware. Ultimamente, foram vários os casos de empresas que, depois de atacadas, sofreram com o vazamento de informações. As redes de computadores foram comprometidas, roubo de dados e como principal consequência, forte impacto na continuidade do negócio.
Coberturas também para terceiros
O seguro cibernético tem coberturas para empresas contratantes e também para terceiros. É uma proteção dos próprios negócios da empresa e uma cobertura de custos legais e de lucros perdidos no caso de uma falha nos sistemas de dados, resultando ou não na exposição das informações dos clientes.
As coberturas incluem todos os custos pós-ataque hacker e vazamento de dados, inclusive em casos de ransomware. A apólice cyber vai dar conta dos gastos de uma investigação forense, contratação de técnicos, de uma equipe de gerenciamento de crise e prejuízos causados pelos lucros cessantes.
As apólices de seguro cibernético, assim como as de seguro de vida ou contra incêndios são feitas por período anual. Uma apólice que cubra um milhão de reais, por exemplo, a empresa contratante pode pagar como prêmio de R$ 7 mil a R$ 25 mil ao ano.
A forma como a companhia lida com a própria segurança, porém, vai detalhar o contrato e os valores podem tornar-se maiores em função de fatores como: tamanho da empresa, total da apólice assegurada, volume de informações sensíveis em posse da contratante, se há treinamento interno ou uso de softwares desatualizados/descontinuados e etc.